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Perdão e Liberdade de Coração


Uma das formas que o mundo tem utilizado para expressar o perdão é a que diz: “Perdoar não é esquecer”. Certamente é assim que muita gente diz que perdoa. Na verdade este é um falso perdão. O perdão de verdade apaga a transgressão, o ressentimento e mágoa do coração, anulando assim a dívida.

Na Bíblia Sagrada Jesus utilizou algumas palavras que expressam a visão espiritual e cristã quanto ao perdão: “Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”. Ou seja, se perdoarmos, mas não esquecermos, da mesma forma e com a mesma intensidade Deus não irá esquecer as nossas transgressões (Isaías 43.25).

Não estou aqui dizendo que a falta que o outro cometeu será aniquilada da memória, mas a dívida será aniquilada. A falta cometida, já foi cometida, mas a culpa será esquecida.
Precisamos aprender a efetuar o perdão na forma cristã, visto que temos Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor.

O nosso perdão ao próximo deve ser uma conseqüência do perdão de Deus em nossas vidas. Ou seja, quem vai perdoar deve tomar a iniciativa assim como Deus tomou a iniciativa de nos perdoar. Deus enviou seu filho ao mundo para nos trazer o perdão, mesmo sem merecermos (Romanos 5.8).

Sendo assim, quem perdoa não esquece, mas também, não fica lembrando. Pois, de outra forma, parece que não perdoou, mas, fica remoendo a mágoa e se magoando cada vez mais.

Por isso existem muitos corações amargurados e muito ressentimento e lembranças recorrentes de ofensas que há muito já deveriam ter sido deletadas da memória. Corações saturados, vidas desanimadas e faces fechadas e carrancudas, via de regra, revelam corações aprisionados a mágoas não perdoadas quem sabe por dias, meses, anos e até décadas (Mateus 18.35).

“Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” (Colossenses 3.12, 13).

“Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo.” (Efésios 4.31, 32).

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