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Jesus Cristo é a nossa Páscoa

Há muitas “páscoas” misturadas nas culturas de hoje. Há mais enfatizada é a páscoa comercial dos ovos, barras e bombons de chocolate que, inclusive em alguns setores diferenciados da economia, que visam o lucro, há até o incentivo para entrega de ovos recheados com jóias, aliança de noivado, chave de carro novo, chave do apartamento novo ou da casa nova e até de valores em cheque ou dinheiro.

A páscoa da família gira em torno da fantasia das crianças, do coelhinho e dos ovos. As vendas de coelhos até aumentam. O almoço no domingo é cheio de alegria, chocolates, coelhinhos andando pela casa e um saboroso bacalhau com batatas, mais batatas do que bacalhau que nessa época custa os olhos da cara.

Existe a páscoa das restrições legalistas segundo alguns ritos e costumes religiosos. O Carnaval (festival da carne), que é na terça feira chamada “gorda”, marca o último dia em que se pode comer carne vermelha e manter relação sexual dentre outras restrições para o chamado período da quaresma (os quarenta dias após o Carnaval e que antecedem a Páscoa).

No Carnaval as pessoas abusavam e abusavam tanto no que seria então proibido que tiveram que criar a quarta-feira de cinzas (arrependimento) para propiciar o dia do perdão dos excessos pecaminosos cometidos na terça-feira gorda.

A páscoa sempre acontece depois da quarta lua cheia do ano, por isso quase sempre em abril. O Carnaval vem quarenta dias antes da páscoa e o Corpus Christi sessenta dias depois desta. Na páscoa temos a Sexta-Feira da Paixão (dor) de Cristo, o Sábado de Aleluia e o Domingo da Ressurreição.

A origem da páscoa remonta ao povo hebreu que passou a celebrar a libertação do cativeiro egípcio quando Deus mandou Moisés liderar o povo no êxodo do Egito. Naquele dia a morte passou por sobre a casa dos hebreus e os seus primogênitos nada sofreram, diferentemente do que aconteceu com os demais que não haviam apresentado em sacrifício um cordeiro imaculado, sem manchas, e selado suas casas com o seu sangue (Êxodo 12.1-51).

Cristo é a nossa Páscoa. A morte não tem mais efeito sobre nós, passa por cima. Fomos selados pelo sangue de Cristo, o Cordeiro que de uma vez por todas se apresentou como melhor e único sacrifício (Hebreus 9.28; 10.14, 18). Somos libertos do pecado e da morte (Romanos 8.1-2) “porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado” (1ª Coríntios 5.7). Para nós, então, Páscoa é redenção, o mais é fermento velho.

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