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Para elas, mais uma vez

O que diferencia o homem da mulher? Alguns diriam que é o corpo e seu organismo, outros diriam que são os cabelos longos, o charme, a beleza, a sensualidade, há ainda aqueles que afirmam que elas têm um sexto sentido que lhes dá condições de perceberem algumas coisas que para os homens passam completamente despercebidas e, é claro, a maior de todas as diferenças, a sensibilidade do coração.

Com raríssimas exceções, o coração feminino é muito mais meigo e dócil, muito mais carinhoso e caridoso, muito mais sensível e flexível, muito mais bondoso e generoso, muito mais solidário e igualitário.

Essas características que envolvem essa pureza feminil nas emoções das mulheres fazem com que elas sejam mais humanas e prontas para reagirem com amor às necessidades apresentadas ou impostas pela vida.

Entretanto, essa feminilidade pueril faz também com que elas sofram mais e se tornem mais dependentes e até mais carentes de uma recíproca em termos de amor que nem sempre ocorre. Elas amam mais e parece que recebem menos amor e quando isso ocorre sofrem mais.

A mulher que sabe aproveitar e extrair o máximo da singularidade de cada expressão de amor que devota ao próximo ou dele recebe, certamente consegue encontrar o verdadeiro sentido da vida como diz a Bíblia ao afirmar que a síntese da vida é o amor (Mateus 22.37-40; Romanos 13.8-10).

Contudo, tome muito cuidado, pois, algumas mulheres por perderem o verdadeiro significado do amor acabaram “amando demais”. Este “amar demais” revela a falta de controle das emoções e com isso a entrega a aventuras que fazem com que se sintam desprezadas e diminuídas no casamento, na família, na amizade, no trabalho e em tantas outras realidades.

Mulher, aprenda a amar a Deus, a si mesma e ao próximo que está diante ou distante de você e aprenda também a receber deles o amor. Mantenha sobre controle as suas emoções e ame, sabendo que quem ama sofre mais, porém, sabendo também que só quem ama é feliz. Sendo assim, ame.

“Para elas, mais uma vez”, por ocasião da passagem do Dia Internacional da Mulher.

Quando há ofensas na igreja

Apresento a seguir um resumo do texto de Jim Elliff e Daryl Wingerd sobre disciplina na igreja.

O link do texto é o seguinte: http://www.eleitosdedeus.org/igreja/disciplina-na-igreja-jim-elliff-daryl-wingerd.html

No tratamento de questões de disciplina na igreja, por motivos de ofensa pessoal, alguns passos devem ser rigorosamente respeitados. Uma ofensa de natureza pessoal acontece entre duas ou mais pessoas, membros da igreja, e se define como “qualquer comportamento pecaminoso da parte de um membro da igreja que prejudique o outro. Insultos, calúnia, violação, quebra de confiança ou acordo pessoal, abuso físico ou sexual, adultério, agressão física, furto, vandalismo e outros.” Para melhor entender a questão da disciplina é imprescindível a leitura dos textos de Mateus 18.15-35 e 1ª Coríntios 6.1-8.

1º Passo – Procurar a pessoa culpada e em particular explicar o motivo da ofensa permitindo-lhe se explicar e dando lhe a oportunidade para se arrepender e restaurar o relacionamento quebrado.

2º Passo – Se a pessoa culpada permanecer na mesma, a pessoa ofendida deve ter muita cautela antes de prosseguir. Se não for algo relevante para ser levado perante a liderança da igreja ou se a ofensa for impossível de ser comprovada, não deve ser levado adiante.

3º Passo – Se a ofensa for significativa e passível de ser comprovada, deve-se marcar um encontro no qual a pessoa ofendida poderá apresentar sua queixa à parte culpada na presença de duas ou mais testemunhas que devem ter presenciado a ofensa ou então que estejam entre elas preferencialmente o pastor da igreja e um ou dois outros líderes de comprovada maturidade. Devem ser avaliados os dois relatos e os questionamentos devem ser objetivos para ambas as partes, sem que haja oportunidade para o surgimento de outras ofensas. O objetivo é identificar as responsabilidades de cada um para que haja o apropriado aconselhamento bíblico e a resolução da situação.

4º Passo – Se a pessoa culpada, ainda assim, permanecer impenitente, mesmo após sua culpa ter sido comprovada perante as testemunhas, a questão deve ser levada ao conhecimento da igreja que lhe concederá oportunidade de confessar o seu erro e demonstrar o seu arrependimento. Em havendo necessidade deve haver um processo disciplinar que vise não só a repreensão, mas também a restauração da pessoa culpada. A igreja deve ser convocada e encorajada a buscar esta restauração. Em ambientes públicos devem ser evitadas de todas as formas possíveis as discussões e debates que conduzam a divagações e mais ofensas, além de um escândalo de monta maior, bem como deve se tomar muito cuidado com acareações, réplicas e tréplicas e outras questões que competem aos tribunais jurídicos…

Havendo a constatação de arrependimento do ofensor, ainda assim, há casos que exigem uma postura mais firme e contundente em relação a um processo disciplinar que vise restaurar o ofensor e proteger a igreja, evitando assim o alastramento da impunidade e o aumento da corrupção pecaminosa. A certeza da impunidade aumenta corrupção. Todas as oportunidades de perdão e restauração devem ser exercidas e concedidas de forma que quem sofreu a ofensa tenha sua dignidade preservada e quem ofendeu seja transformado, toda a igreja edificada e Deus glorificado.

A Bíblia nos orienta a sermos brandos e também severos no processo disciplinar. Cabe à liderança da igreja, sob a orientação do Espírito Santo, estabelecer os procedimentos a serem adotados com uma postura bíblica responsável em relação às partes envolvidas e cabe à igreja confiar na sua liderança orientação dada.


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Fases, propósitos e lições do perdão

Aprendi esses conceitos sobre perdão em conversas, palestras, mensagens, livros e blogs dos pastores e escritores João Falcão Sobrinho, Ed René Kivitz, Ariovaldo Ramos e Dalas Willard.

AS FASES DO PERDÃO
Reconhecimento
A ação do Espírito Santo de Deus em nós traz à tona a percepção de um erro cometido e então há a concordância pessoal e interior de que algo precisa ser feito para corrigir tal situação.

Confrontação
Quando não há o reconhecimento pessoal deve haver a confrontação. Conforme Mateus 18.15-20, quando alguém comete pecado contra nós, devemos repreender a pessoa em particular. Repreender significa literalmente “trazer à luz”, oferecer condições para que a pessoa tome consciência do seu pecado.

Arrependimento
Do grego metanóia (meta + nous) = expansão da consciência. A pessoa se arrepende quando toma consciência de algo que lhe estava encoberto. O arrependimento expande a visão e a consciência a respeito da vida e de fatos específicos que antes eram ocultos ao entendimento do homem natural que tem o entendimento limitado e que difere do homem espiritual que tem a mente de Cristo.

Confissão
Mais do que mera concordância, mas disposição de assumir o ônus do pecado cometido.

Perdão
Liberação da dívida impagável contraída pelo ofensor.

Restauração
Ausência de acusações e de sentimentos de culpa. Quando o relacionamento desfeito se refaz sem acusações ou lembranças recorrentes do mal feito ou sofrido.

OS PROPÓSITOS DO PERDÃO
Preservar a dignidade da pessoa ofendida

Um credor que não confronta seus devedores torna-se cúmplice conivente com um estilo de vida que insiste em contrair dívidas impagáveis, e nesse caso, torna-se também co-responsável pelas ofensas que sofre.

Transformar o ofensor
Uma vez confrontado com seu pecado, o ofensor tem a oportunidade de arrependimento, isto é, de tomar consciência das conseqüências dos seus erros e da maneira como vive, e escolher mudar de direção. Se não houver mudança de postura da parte do ofensor, o perdão acaba sendo unilateral em seus efeitos e portanto incompleto.

Manter a convivência de forma sadia
Dar continuidade a um relacionamento entre pessoas livres, pois as dívidas impagáveis mantêm ofensor e ofendido escravizados ao débito, isto é, vivendo em função de um pecado, de modo que seu relacionamento ou se dissolve, ou é mantido pela submissão obrigatória do ofensor aos caprichos do ofendido.

AS LIÇÕES DO PERDÃO
Desmascarar a prepotência humana diante de Deus e da vida
Assumir compromissos de pagamento de dívidas em relação a Deus e às pessoas é uma tolice, pois a dívida não é do tamanho da ferida causada, mas da pessoa ofendida. Quando Deus é o ofendido a dívida é eterna e nenhum ser finito pode pagar uma dívida eterna. Quando uma pessoa humana é ferida a dívida é infinita e a única maneira de quitar uma dívida infinita é abrir mão de existir, o que nenhum ser humano pode fazer (pode escolher morrer, mas não pode escolher deixar de existir).

Demonstrar o valor da pessoa e dos relacionamentos humanos
O perdão existe para dívidas impagáveis, isto é, para dívidas contraídas em relação a pessoas e pessoas possuem valor infinito.

Demonstrar que os relacionamentos não sobrevivem pelo mérito humano
Os relacionamentos sobrevivem apenas pela gratuidade. Somente o perdão de Deus e o perdão das pessoas às nossas dívidas impagáveis nos concedem a oportunidade de permanecer vinculados uns aos outros em amor. Amar é perdoar sempre. Como Deus fez por nós, nós fazemos uns pelos outros.



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